Como expliquei aqui, dia 11 de março, foi comemorado dez anos do atentado de Atocha. Dentre os eventos oraganizados para lembrar a data, cosegui prestigiar ao menos a exposição em cartaz no Centro Cultural Casa de Vacas: "Europa contra el terrorismo, la mirada de la víctima", patrocinada pela Fundación Angela Blanco e várias associações de vítimas do terrorismo.
As fotografias conseguem a proeza de reunir vítimas do terrorismo das mais distintas cores, credos e vertentes políticass. Estão lá os comunistas italianos das BrigadasVermelhas, os direitistas de Oslo, os protestantes irlandeses, os separatistas do ETA e os muçulmanos contra as Torrres Gêmeas e Atocha.
Como o foco são as vítimas e não os assassinos, ou questão política/religiosa envolvida, percebemos que o choro da católico é igual ao do judeus; o pai do social-democrata que perdeu o filho sente a mesma dor que o do muçulmano e esposa do político vai passar a mesa solidão que o do soldado morto.
Também me fez refletir nesses grupos de justiceiros e nesta "moda" de amarrar criminosos nos postes ou espancá-los. A humanidade evoluiu, livros foram escritos, ideias debatidas para que o ser humano contralasse seus instintos e deixasse que outros indivíduos fizessem a justiça. Se esta justiça é falha, que lutemos por mudá-la. Não vamos retroceder e repetir o erro do passado de fazer justiça com as próprias mãos. www.rumoamadrid.com.br
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