Olá, queridos!
Tem coisas que nunca vou entender como por exemplo as pessoas que acham
que sua ideia está correta e assim se sentem autorizados a matar por ela.
Critico as de direita e a de esquerda, não gosto de Hitler nem de Stálin, ok ?
Tudo isso me veio à cabeça quando demos um passeio à
fundação Olivar deCastillejo e descobrimos um discreto monumento à vítimas do terrorismo.
Encontrar uma escultura dessas em Madri é abrir a caixa de Pandora: sempre vem
uma história macabra.
No dia 14 de julho de 1986, três
semanas depois que o PSOE ganhasse as eleições gerais, o ETA provocou um
massacre de guardas civis no local. Uma
furgoneta-bomba, explodiu quando um comboio de veículos da Guarda Civil passava
por ali. Na hora, morreram cinco guardas civis e ficaram feridas setenta e
oito pessoas. Mais tarde, alguns não resistiram aos ferimentos e no total doze pessoas faleceram.
O monumento é de autoria de Pedro Requejo Novoa, foi inugurado em
2008 e tem três metros de altura e dois de largura. Mostra uma mulher liderando a multidão. Mas entre ela e o grupo, dois homens seguram
um terceiro que está ferido (ou morto?). Como não podia deixar de ser, alguém
tinha depositado flores ali. Não é raro encontrar velas também neste tipo de
escultura. Sinal de que o povo não esquece e nem quer esquecer.
www.rumoamadrid.com.br
Mais informações: http://blogs.libertaddigital.com/in-memoriam/la-masacre-de-la-plaza-de-la-republica-dominicana-y-cuatro-victimas-mas-9980/
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