segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Fundação Olivar de Castillejo

            
        Como já disse, Madri tem mais parques que seu ultra famoso parque do Retiro. Descobri - literalmente - um olival no meio da cidade grande. Opa? Olival ? Sim ! Eu sei que você acham, assim como eu pensava, que as azeitonas nasciam nas latas ou nos vidros. Não! Elas nascem em árvores chamadas oliveiras. Vocês sabiam disso? Eu só descobri aqui... Falando sério: para vocês terem uma ideia, a Espanha é o país com maior área plantada de oliveiras no mundo.



Em 1917, José Castillejo, professor de Direito Romano, pedagogo e intelectual, resolveu viver nos arredores de Madri e adquiriu a plantação. A cidade cresceu - para vocês se localizarem o olivar fica perto do estádio do Real Madri - e o que era uma forma de viver um pouco afastado da agitação urbana acabou se tornando um oásis no meio dos elegantes prédios do bairro. No terreno ainda se encontra a sede da Fundação onde se realizam exposições e concertos. No dia em que visitei a pianista Patrizia Prati interpretava Chopin e Debussy e havia uma exposição de obras do artista Domingo Álvarez Gómez e Aurora Puche.

E o jardim ? Ah! Além das oliveiras temos romãs, roseiras, margaridas e almendros. Os herdeiros conservaram a tradição de manter livre o entorno das árvores para que outras espécies pudessem se desenvolver. É possível caminhar pelas trilhas sem estragar as plantas. De quebra, há obras de Antonio Diaz García espalhadas ao longo da propriedade.O único defeito do lugar é sua localização. Escondido em uma rua pequena e ainda por cima com uma única portinha. Enfim. Valeu a pena!


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