Olá, queridos!
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Monumento aos soldados da Primeira Grande Guerra em Toulouse |
Como vocês sabem este ano celebramos o primeiro centenário do início Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918). Este conflito mudou praticamente tudo que se conhecia como guerra até então. Os combates anteriores eram disputados pelos exércitos, as baixas civis eram mínimas (salvo cidades caputuradas) e quem voltava para casa tinha pelo menos uma história para contar. Com esta guerra, o mundo ficou sabendo o que era morrer em escala industrial, morreram civis e militares aos montes, as cidades e os campos foram seriamente danificados a ponto dos vencedores estarem tão mal quanto os vencidos. Não é à toa que a contenda foi chamada de Grande Guerra Mundial porque de uma forma ou outra todos os países do globo participaram.
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Monumento aos soldados na Primeira Grande Guerra em Pau |
A Espanha preferiu a "neutralidade": não entrou no campo de batalha, mas vendeu alimentos e minério para quem quisesse comprá-los. Naquela época, o país já não era uma portência colonial, a guerra civil carlista tinha deixado cicatrizes e a economia industrial se encontrava pouco desenvolvida e concentrada no País Vasco e na Catalunha. Assim sendo, por quê lutar ? As comemorações aqui se limitam às reportagens diárias no jornal, muitos livros para vender e a participação do Rei em alguns atos oficiais europeus.
Se na Espanha não há buxixo, não se pode dizer na França. Sempre fico impressionada como se homenageia os mortos desta guerra em todas as igrejas, com a lista dos paroquianos que pereceram e com monumentos nas cidades. O Tour de France, este ano, passa por vários pontos históricos; sem falar nos inúmeros debates, artigos e publicações lançados por conta do centenário. Mais uma oportunidade para aprender e assim evitar um conflito desta energadura no futuro.
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