Olá, queridos!
Continuando nosso relato de esperar a cegonha em Madri descobri que até para confirmar a gravidez é preciso ir ao médico
de cabeceira.
Bem, não consegui esperar até o dia da consulta e comprei um
teste de farmácia. Uhu! Beleza! Estamos grávidos! Mas não contamos nada para
ninguém porque ainda iria fazer o teste de sangue, certo? Errado! Maior
decepção! Cheguei lá na minha médica de cabeceira e ela me deu um potinho! “Faz
xixi aqui e depois leva pra enfermeira”. Poxa... Enfim, positivo de novo, a
enfermeira toda contente, e eu chorando.
Aí começou a
história que estamos vivendo. Como é a primeira a consulta de grávida aqui?
Bem, normal. A enfermeira tira a pressão e me pesa; a médica fez as perguntas
de praxe. Depois me deu quatro folhas do tipo o que fazer e o que não fazer
durante a gravidez. Note: ela não me explicou nada, só entregou as folhas. Perguntou
como estava me sentindo, fez o pedido para a ultra, determinou a provável data
do parto, me entregou um papel com meu histórico de consultas que devo levar
sempre quando vou vê-la e só. Dez minutos e meio. Claro que a coisa muda quando
tenho alguma dúvida. Aí, sim, ela conversa e me esclarece. Mas se não tenho, um
abraço. Você que aprenda com as amigas, sua mãe e a Internet a cuidar de si.
Nada de conselhos sobre óleos, cremes, caminhadas, alimentação, sexo. Tá tudo
no papel e, se tiver algum problema, vai à emergência ou me pergunta na próxima
vez que vier.
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