segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Versos pelas ruas no Bairro das Letras

Olá, queridos!

       
  Passeando pelo bairro das Letras encontramos esses singelos dizeres. Devem estar ali há muito tempo, pois frases nessas fitas de plásticos tem tudo a ver com os anos 70 e 80 quando estiveram no auge. Enfim, a tradução seria mais ou menos assim: "cinderala imoral/ que trocaste o sapato insosso por uma poeira perfeita. Então, como não ia te buscar feito un louco?"

N do T: Uma pequena explicação da trudução traidora. No espanhol peninsular é comum a expressão "echar un polvo" - aspirar pó (mais precisamente, rapé) - como sinônimo de fazer sexo. É uma expressão grosseira que seria equivalente ao nosso "trocar o óleo". Confesso que fiquei na dúvida, afinal a poeira também se agarra ao sapato... A Cinderela poderia ter escolhido entre um e outro, não? Ou será que ela só queria algo para aquela noite memorável ? O autor poderia ter deixado o email pelo menos.

sábado, 9 de agosto de 2014

Turismo em Madri e arredores

Olá, queridos!

            Mais um texto meu publicado no sensacional portal Brasileiras pelo Mundo. Dessa vez falo sobre os lugares que nem todos os turistas visitam porque não são badalados. Injusto! Para lê-lo clique na figura abaixo:

 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Panteão de Homens Ilustres

Olá, queridos!

         Ante de mais nada: este é o post de número 800 !! Oba!!

       
No século 19, quando o conceito de nação começou a ser criado, estava na moda criar um monumento que reunisse as grandes figuras do Estado-Nação que nascia. Surgiu, assim, a ideia do Panteão que abrigaria os corpos de escritores, políticos, heróis de guerras pátrias e tudo mais que a imaginação dos políticos poderia conceber. Já visitei três na minha vida: Paris, Lisboa e Lima. Acho essa visita genial porque você conhece a história do lugar, de quem está enterrado ali e de quebra, como a própria nação se vê.

         








Pois aqui em Madri também há um Panteão !! Fica no mesmo terreno na Real Basílica de Nossa Senhora de Atocha e foi construído entre 1892 e 1899 em estilo neo-bizantino, com cúpulas de ferro e decorado em mosaicos. O projeto original não chegou a ser concluído pelo seu custo elevado, mas o que se vê é muito bonito.

   Nos próximos posts vou descrever alguns dos monumentos funerários que ali estão. Adianto apenas uma curiosidade. Apenas um ser descansa seus ossos ali, o resto está vazio. Querem saber o porquê ? Aguardem!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Aniversário

Olá, queridos!

Nunca escrevi sobre o assunto nesses quatro anos, mas hoje resolvi fazer uma exceção. Bem, como é comemorar aniversário longe de casa ? Ah! Horrível como vocês podem imaginar, posto que os amigos da vida toda não estão e nem a família. Não que eu fizesse megas festas, porém queria estar com os mais chegados e soprar as velhinhas. No entanto, no meu caso ainda tem um porém: meu niver é em agosto.

No Brasil, comemorava meu aniversário com sopa, jantar, vinho, feijoada e tudo mais que o inverno carioca pode oferecer. Agora tudo mudou, pois o agosto madrilenho é caracterizado por um calor seco poeirento que me faz lembrar a cada segundo de Itacoatiara, Camboinhas, água de coco e Guaraviton. Mas o pior de celebrar mais um ano de vida nas Zoropa nesse mês é um só: todos os seus amigos que você fez arduamente estão de férias. Ao menos não tenho que escutar que "agosto é mês de desgosto", ou que traz azar; pois como é o auge do verão, é um mês ansiosamente esperado por aqui,

No primeiro ano, passei sozinha com meu marido. No segundo, tínhamos ido ao Brasil e fiz duas festas. Oba! No terceiro, recém-parida, um casal amigo e outro amigo brasileiro me salvaram da solidão. Naquela vez,  resolvi comemorar um mês depois, com um pic-nic em setembro quando todos voltaram. Foi a melhor decisão! Todo mundo reunido e até presente eu ganhei.

E hoje? Bem, hoje tem a amiga querida que está passando um temporada aqui pesquisando para o doutorado e uma amiga italiana que já tirou férias em julho, o maridão e o Pimpolho. E só. Por outro lado, fico recebendo mensagens o dia inteiro: de manhã o povo da Zoropa e Canadá e de tarde/noite, o do Brasil. (In) Felizmente já estou me acostumando com esse deslocamento de comemorações; afinal, festa mesmo, com bolinho e com direito a parabéns em vários idiomas, só no mês que vem.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Real Basílica de Nossa Senhora de Atocha

Olá, queridos!

         
 Ao lado de Nossa Senhora da Almudena, outra grande devoção madrilenha é Nossa Senhora de Atocha, assim chamada porque a imagem da Virgem foi achada num campo em que estava esta planta. Há notícias de uma ermita junto ao rio Mazanares desde o século 6 que mais tarde foi trasladada para seu lugar atual.

       






 A devoção a este título de Nossa Senhora sempre encontro prestígio na Família Real espanhola. Conta-se que Felipe II não saía em batalha sem antes passar para encomendar-se à proteção da santa; aliás foi sob seu reinado que a igreja passou às mãos dos dominicanos. Mesmo com a chegada dos Bourbons ao trono é mister apresentar os filhos neste templo   a Nossa Senhora de Atocha ou depositar o buquê de noiva aos seus pés, como fez a atual rainha Letízia.

         



Por gozar de tantos privilégios, esta igreja é um resumo da história de Madri e da Espanha. Durante a ocupação francesa, os frades foram expulsos e a biblioteca destruída. Saem os franceses, mas vem a desapropriação dos bens eclesiáticos e novamente os dominicanos abandonam o convento para voltar com a ajuda de Isabel II. Este templo foi destruído e incendiado na Guerra Civil, e assim somente em 1951 se pode restaurá-lo.

           










Ao entrar, somos recebido com a imagem de São Domingos em um agradável jardim. No convento está enterrado frei Bartolomeu de las Casas, mas a visita ao seu túmulo não é permitida. A igreja é bastante simples na fachada e no interior. Coberta com o característico tijolinho madrilenho e com um portal neo barroco, o templo não tem capelas laterais, somente vitrais onde estão refletidos os mistérios do rosário que forma tão popularizados pelos filhos de São Domingos. No altar, está a bela imagem da Virgem que traz o Menino Jesus e oferece uma maçã aos que necessitam. Linda por sua simplicidade esta igreja conquista justamente por sua cor azul, os vitrais e os poucos ornamentos que adornam.

domingo, 3 de agosto de 2014

É Brasil ! De novo!

Olá, queridos!

         
A Copa do Mundo segue rendendo dividendos para a "Marca Brasil". Já comentei aqui como o comércio aproveitou para faturar em cima o evento.Um fabricante de esmaltes lançou uma linha com o nome do país e até uns biscoitos dinamarqueses invetaram uma embalagem muito original. Ah, sim. O conteúdo é uma delícia!










sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Fotos da Primeira Guerra no museu do Exército de Paris

Olá, queridos!

 
   Remexendo no meu acervo de fotos redescobri algumas no museu do Exército, de Paris que está localizado nos "Invalides", no mesmo local onde descansa Napoleão, além de outros grandes militares franceses como o marechal Foch, comandante-em-chefe dos Aliados a partir de 1914 (foto ao lado).

Para quem gosta de história militar, os Invalides é o paraíso, pois se não bastasse os túmulos dos ilustres homens, ainda há um museu dedicado à Primeira e a Segunda Guerras Mundiais e às armas medievais, cavalaria incluída.

     Com toda esta movimentação em torno da Primeira Guerra acabei achando imagens que fiz quando o visitei em 2010. São "fotos de fotos" mostrando o cotidiano deste conflito. Espero que gostem.

Soldados americanos em uma trincheira na França. 1917-1918.













Soldados combatendo numa trincheira. Notem que há algumas invenções da época: a granada de mão, o lança-chama e as máscaras de gás. (1916?).











Canhão de 155 long, modelo de 1879 em ação. Notem que ele está camuflado em uma trincheira para não ser reconhecido pela aviação de observação. Igualmente vale reparar nos bigodes dos soldados, pois as barbas que foram abandonadas assim que os alemães começarem a usar armas químicas em 1915.









A Catedral de Reims protegida para enfrentar um bombardeio (1917).













Minha foto favorita: comemoração pelo fim da guerra, na place de la Concorde, em Paris, 11/11/1918.